Se a chuva pudesse falar
e me contar de onde vem
eu saberia de lá, do ar
e de tudo que ela contém.
Mas ela insiste em molhar
os olhos do meu bem,
e lá vou eu enxugar,
sem saber de onde vem
o pingo de prata à voar,
mais de um! Mais de cem!
correndo cegos pro mar...
me levando... também...