quinta-feira, 26 de março de 2009

TERROR


E veio lá do terraço.
Feito pacote pequeno,
tipo caixa de sapatos.
E veio passando janelas
vidas apartamentos;
fotografando amores,
alegrias e lamentos.
E veio e foi tão depressa,
um instante só;
toda uma existência.
Bateu na marquise
e foi um "Boom!!!" aterrador.
Demoliu o segundo andar
e caiu o prédio inteiro.
Morreram todos,
inclusive o terrorista,
coitado!?
Não conseguiu descer do telhado.

2 comentários:

Everton "Merlin" Soares disse...

Gracias pelo comentário. Em relação ao poema, achei bem interessante, pois prova como é tênue a linha que nos separa da morte, visto que a qualquer instante podemos cair e acordar do outro lado.

Silvana Bronze disse...

O poeta poetisa tudo.
Vou ver se vou no teu show. Obrigada moço!