quarta-feira, 5 de novembro de 2014
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Sinhá
Agora que o nêgo não é mais
seu, sinhá...
O nêgo pudia furar seus óio,
sinhá...
Mas seus óio são tão bunitu,
sinhá...
Que dá pena no nêgo, de
furá, sinhá...
O nêgo pudia marcá suas
costa, sinhá...
Mas a pele da sinhá é tão
fininha, sinhá...
Que o nêgo tem muito medo,
sinhá....
De fura sua pele e no osso
chegar, sinhá...
O nêgo pudia lhe buta corrente, sinhá...
Mas a perna da sinhá é tão
fraquinha, sinhá...
Que o nego inté fica com
receio, sinhá...
Que o peso pode inté aleijar,
sinhá...
O nêgo pudia fazer muita
maldade, sinhá...
Mas o nêgo num vai se vingá, sinhá...
O nêgo tem bom coração,
sinhá...
Num vai, a irmã, machucá,
sinhá...
.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Sem Sentido
Se eu fosse inocente, confessava,
mas sou culpado, vou morrer calado.
Fui tirar conclusões e contundi meu cerebelo
tentei achar soluções e fiquei nu em pelo.
Mas não me escondi do fantasma,
dei a cara ao tapa e levei um soco,
ao cuspir meu dente vomitei-me todo.
Se for pra confundir vou deixar de sacanagem
não sei de nada porque estava presente,
se lá não estivesse, quem sabe eu soubesse.
Enfim... dos mares, o mais salgado,
tiro onda de inteligente e honesto
e no fundo, bem no fundo, sou modesto.
Nunca fui um livro inteiro, sou sumário...
Jogo pedra em mim a esmo,
sempre andei com um saco de gude
e um atirador de soro fisiológico.
Andei por dias a fio na cidade fantasma
e quando dei por mim, não tinha relógio,
fumei um rolo da palha que rolava
e tomei um suco de escaravelho.
As portas que batiam? não entrei...
Desafiei-me pra um
duelo, no espelho,
e atirei na vela, no escuro sou mais eu...
Nas manchas emboloradas do teto
vi o mapa dos meus devaneios,
enquanto escorria o sangue engosmado
eu me agarrava no teu seio,
virei uma nuvem de espasmos
e começou, enfim, o recreio...
terça-feira, 6 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
quarta-feira, 30 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
sábado, 22 de março de 2014
domingo, 9 de março de 2014
O tempo corre,
escorre pelas mãos.
O tempo morre,
também morre a ilusão.
O tempo sofre,
também sofre o coração.
Que um tempo nobre
me traga a solução.
Para que o tempo sobre,
também sobre a emoção
de quem descobre
o valor da solidão.
Que o tempo se importe
e me queira dar a mão.
Que o tempo volte
e me traga uma paixão....
escorre pelas mãos.
O tempo morre,
também morre a ilusão.
O tempo sofre,
também sofre o coração.
Que um tempo nobre
me traga a solução.
Para que o tempo sobre,
também sobre a emoção
de quem descobre
o valor da solidão.
Que o tempo se importe
e me queira dar a mão.
Que o tempo volte
e me traga uma paixão....
Cotovelo
Só de vê-lo faiscam meus olhos
que bela curva ornamental
que erguem teus dedos
quando me acenas um tchau!
Que cantinho escondido
quase fora do teu corpo
meio de lado, esquecido
meio bicudo, meio redondo.
Pra que serve o cotovelo
além de bater na quina
e arrepiar teu pelo?
Ser do braço, a esquina?
Ou ser o furor da língua,
com vontade de lambê-lo!!
Só de vê-lo faiscam meus olhos
que bela curva ornamental
que erguem teus dedos
quando me acenas um tchau!
Que cantinho escondido
quase fora do teu corpo
meio de lado, esquecido
meio bicudo, meio redondo.
Pra que serve o cotovelo
além de bater na quina
e arrepiar teu pelo?
Ser do braço, a esquina?
Ou ser o furor da língua,
com vontade de lambê-lo!!
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