terça-feira, 21 de abril de 2009

AMORA

Pirei quando ouvi o teu nome.

Nome de fruta; Amora!

Puta! Que nome, que mina.

Um jeito tão dona e menina.

Namora Amora!

Veste este verso, despe este canto.

Descobre este corpo maldito

que absorve o meu grito

na hora do encanto.

Morde minha veia, chupa meu sangue.

Xinga a vizinha, bebe o meu leite.

Vai na cozinha e pega o azeite.

Não tem? Margarina!

Ai, que mina!

Já chegou pronta.

Passou-se da conta.

Ficou me devendo

e deixou assinado em meu corpo

seu débito, seu cheiro, sua sina.

3 comentários:

Silvana Bronze disse...

Que coisa mais espirituosa!!

Então, meu Poeta, adorei teus escritos. Quando tu lançares o livro quero um abraço e um autografo, ok?
Não deixa de me convidar.

Silvana Bronze disse...

Obrigada, meu Poeta. Não tenha dúvidas que vou aluga-lo. Depois te conto o que pensei.Abraços.

Mr. Rickes disse...

Muito legal!!!
Já tinha ouvido falar de teus escritos, acho que ate já li algum, mas não tenho certeza.

Muito bom mesmo!