A MULHER LAVANDO A JANELA
NUM VAI E VEM INCESSANTE
DE ÁGUA, SABÃO E CALOS,
LIMPAVA A SUJEIRA INSISTENTE
ESSA MULHER QUE EU FALO.
MERO TRABALHO, DIRIA ALGUÉM;
SOBREVIVER É UM DETALHE,
BUSCANDO FORÇAS NO ALÉM,
LIMPANDO VIDRO E TALHE.
GUERREIRA QUE SÓ VENDO!
NO BATE -BATE, GANHA PÃO,
COISAS QUE NÃO ENTENDO...
LAVANDO... A VIDA... EM VÃO...
RISCANDO PISO TETO VIDRO
COM UM SONHO NO CORAÇÃO
LEVANDO A VIDA NO GRITO!
ESTÁ TUDO LIMPO? ACHO QUE NÃO...
NUM VAI E VEM INCESSANTE
DE ÁGUA, SABÃO E CALOS,
LIMPAVA A SUJEIRA INSISTENTE
ESSA MULHER QUE EU FALO.
MERO TRABALHO, DIRIA ALGUÉM;
SOBREVIVER É UM DETALHE,
BUSCANDO FORÇAS NO ALÉM,
LIMPANDO VIDRO E TALHE.
GUERREIRA QUE SÓ VENDO!
NO BATE -BATE, GANHA PÃO,
COISAS QUE NÃO ENTENDO...
LAVANDO... A VIDA... EM VÃO...
RISCANDO PISO TETO VIDRO
COM UM SONHO NO CORAÇÃO
LEVANDO A VIDA NO GRITO!
ESTÁ TUDO LIMPO? ACHO QUE NÃO...
3 comentários:
Olha só, dá uma bela canção, se já não o for. Parabéns, Fernando. Os textos são ótimos. Um abração,
Adorei sua poesia... me inspirou!
Abraços!!!!
é... nunca vai ficar impo não... meio gregório de mattos... me lembrou da história de que não sei de qual livro... acho que era da que roubava livros, não sei... o pai biológico ia visitá-la e a mãe se matava... sei não.
mas era a típica lavadeira do rio...
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