segunda-feira, 6 de abril de 2009

Poema Político

Ah! Meu senhor...
Deixa de opulência
pois, que, tua carne gorda
verte indecência.
Teu cargo distinto
não passa em exame.
Teu mau caráter disfarçado
já tem destino certo.
Em tua esmerada aparência
nada é definitivo.
Enganas mais a ti
do que a mim mesmo
Não gostaria de ficar a sós
contigo no deserto,
eu morreria de sede,decerto.
E, se Deus topasse contigo
providenciaria teu decesso.
És pária, filho da culpa!
Distrais os inocentes
e trais teus pares.
Rezo para queimares
na tua única casa
que é o inferno!

2 comentários:

Maze Rodrigues disse...

Olá Zé ...Gostei muito de tua poesia. Só tenho pena do diabo... vai faltar espaço no inferno. Ele vai ter que fazer uma 'puxadinha'...

Um abraço

Silvana Bronze disse...

"filho da culpa"...sujestivo!!

Meu poeta de profundidade oceânica...eu queria ser como tu. Mas vou juntando minhas letrinhas por aqui.